quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Poemas do 2º Encontro da Oficina de Leitura, com o Tema: Construção



COMEÇO, MEIO E FIM

Saio de casa antes do nascer do sol.
Ônibus parado, trem lotado e rostos amargurados.
Chego à obra: encarregado irritado e cronograma atrasado,
Trabalho duro e pesado, colaborador ao lado estressado, porém esforçado.
Final do dia cansado, dever cumprido e aprovado.
Volto pra casa com trânsito travado, ônibus lotado.
Porém, realizado.
Gilberto Silva Cordeiro
Gilvanildo Mello da Silva Rocha
Edmilson Passos Fiuza
Josémario Almeida da Silva
Alex Cicero Magalhães
MESTRE C



MESTRE DE OBRAS

Quando acordo, logo penso
Na Construção Civil!
Oito horas de trabalho intenso
Com certeza alguém viu.

O mestre grita,
Leva, traz, sobre e desce,
Cimento, areia e brita,
E o trabalho quase não aparece!

Ao encontro eu vou
Dar um pouco de alegria!
E o engenheiro,
Com exatidão e harmonia.

Não sei o que faria,
O que de mim seria
Se não houvesse em minha vida
Uma obra a cada dia!

Na Construção Civil,
Há inúmeras belezas,
Principalmente em harmonia
Com a Mãe Natureza!
Erci Ferreira da Silva
Altemir Soares da Silva
Emauro Ricardo Barbosa
Adenivaldo Manoel dos Santos
Antônio Reginaldo da Silva
MESTRE C




O DIA NA CONSTRUÇÃO

Construção é um colosso dividido em quadrinhos
no qual se constrói vida, sonhos e futuros.
Tijolos sobre tijolos,
degrau sobre degrau,
começo, meio e fim.
Todo começo são rosas,
mas rosas têm espinhos.
Todos os espinhos são superados
pela sensação da construção
da grandeza de um sonho.
No fim, comemoramos com alegria.
Abdias dos Santos
Pedro da Silva
Waldir Vieira
Riginaldo
José Carlos
MESTRE C




CONSTRUINDO SONHOS

Construção é derivada do verbo
Construir, mas é também
Trazer à existência um sonho,
Um prazer, um hobby,
Ou simplesmente um lugar para morar.

Para o simples,
É minha casa, minha vida.
Para o sofisticado,
É o descanso do guerreiro.

Mas no fim de tudo
Todos chamam de Lar.
Lar, doce lar!
Samuel Pierre
José Tarcísio A.P.
Aelso Monteiro de C.
Edevesio A. da Cruz
Nilson Ferraz Vidal
MESTRE C




TOQUE SINGULAR

A vida não nos promete nada,
Porém, nos convida para viver.
Escolhemos um caminho a seguir,
Seguimos a nos comprometer
No contexto das escolhas (pois são várias)
Em meio ao labor e ao lazer.
São doutores Senhores, outros nem tanto.
Todos em labirinto
Procurando o que fazer.
A Construção Civil, tal coração de mãe,
Sempre a acolher.
Tudo que construímos tem um toque singular.
Edificamos uma selva em armadura, pedra e cimento.
Às vezes, esquecemos de árvores plantar.
A própria vida é uma construção,
Nesse ciclo de inspiração.
Vale nascer, crescer, viver e edificar.
Juvenildo Ferreira Lima
Ezequiel Batista
José do Carmo Cruz Lima
Sebastião José dos Santos
Pedro Gonçalves Olegário
Mario Marinho Nunes

MESTRE C